Alimentación de los dioses como práctica terapéutica
superando los valores nutricionales y biológicos
DOI:
https://doi.org/10.35953/raca.v5i2.204Palabras clave:
Alimentación, Candomblé, EspiritualidadResumen
El sabor y los hábitos alimentarios en los rituales del Candomblé tienen conexiones directas con sus acciones sagradas. Comer, más allá de la boca, tiene un significado ampliado, especialmente en el Candomblé. Comer es activar el axé, que es la energía y la fuerza fundamental de la vida. Juntos, el modo de preparación, los conocimientos y los rituales permitirán la transmisión del axé. Dado que la alimentación va más allá de un acto biológico e implica también aspectos culturales, sociales, psicológicos y espirituales, el proyecto titulado “Prácticas Alimentarias y Terapéuticas en Comunidades Tradicionales del Recôncavo de Bahía” tuvo como objetivo conocer las prácticas alimentarias y terapéuticas en los terreiros de Candomblé y la importancia de la alimentación en lo que respecta al bienestar físico y espiritual. El conocimiento de la complejidad de las conexiones espirituales que se desarrollan dentro de un terreiro de Candomblé a menudo no es algo medible ni siquiera por sus propios adeptos, presentándose así como un sistema religioso complejo. De esta manera, la alimentación está intrínsecamente ligada a esta religión, al punto de que se puede decir que una no existe sin la otra, al igual que el bienestar físico y espiritual están interconectados y forman parte de la concepción de salud en el Candomblé. La alimentación, en el contexto de esta religión, tiene un papel simbólico de comunicación entre los seres humanos y los dioses, ya que es a través de los intercambios energéticos que ellos nutren y son nutridos.
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