Reflexiones sobre las prácticas alimentarias en comunidades quilombolas y los impactos del racismo en la invisibilización del conocimiento
DOI:
https://doi.org/10.35953/raca.v4i1.148Palabras clave:
Saberes, Conhecimento tradicional, Alimentação; Cotidiano; Cultura; Relações de Poder.Resumen
Resumen
Este estudio trae reflexiones sobre la importancia de las prácticas alimentarias tradicionales en el campo de la salud pública y los impactos del racismo en el proceso de invisibilidad de este saber. El marco teórico se recopiló de la base de datos lilas, Sciello, Pubmed, Google académico, las expresiones utilizadas fueron: “salud en comunidades quilombolas” con 87 hallazgos, “hábitos alimentarios de comunidades quilombolas” 4 hallazgos, “Seguridad Alimentaria y Nutricional (SAN) en comunidades quilombolas” con 10 artículos y Prácticas alimentarias en comunidades quilombolas con 5 artículos, y en esta última búsqueda se encontraron artículos en común con los dos títulos anteriores, sin disociar “hábitos y prácticas”. Los pocos artículos encontrados sobre prácticas alimentarias en comunidades quilombolas corroboran el modelo biomédico de formación de profesionales de la salud, que incentiva la producción de saberes etnocéntricos e invisibiliza los saberes tradicionales. Los alimentos de origen agrícola son la principal fuente de ingresos de los pobladores de la comunidad quilombola, entre los alimentos cultivados tenemos: Frijol, Mangalô, Andu, Aipim, Maíz, genipap, papa, maní, legumbres, entre otros, y se producen sus derivados tanto para el consumo interno como para la venta. Concluimos que el racismo se presenta de diferentes formas y las nuevas generaciones de profesionales y estudiantes, además de combatir el racismo, también deben contracolonizar el mito de la democracia racial a través de estudios científicos que comprueben la relevancia de los conocimientos tradicionales en el campo de la salud, con el propósito de valorizar y rescatar estos saberes de los pueblos tradicionales.
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