Afro-diasporic food culture
ancestral bond to strengthen the connection between Brazil and Africa
DOI:
https://doi.org/10.35953/raca.v6i1.222Keywords:
Food culture, Brazil, Africa, Candomble, Ultra-processed foodsAbstract
The food and cultural habits originating from the African continent have been and continue to be important for shaping Brazilian food culture, offering a rich culinary heritage that ranges from fresh or minimally processed foods to dishes and preparations steeped in history and meaning. These contribute to nutritional quality, health, and a deep connection with the land. This essay aimed to demonstrate, through a descriptive qualitative methodology and reference literature, how the appreciation of fresh or minimally processed foods—present in preparations of African heritage and in the Afro-diasporic Brazilian food culture—can strengthen the bond between regions, while also promoting Food and Nutrition Education. In doing so, it serves as a form of resistance against the growing production and consumption of ultra-processed “foods” that undermine food sovereignty.
References
Brasil. Ministério da Saúde. (2014). Guia alimentar para a população brasileira (2ª ed., 1ª reimpr.). Ministério da Saúde.
Kouwonou, I. (2025, março 15). Ayimolou, le plat togolais le plus populaire chez les jeunes. BBC Afrique. https://www.bbc.com/afrique/articles/c990xxn0jjlo
Silva, V. G. S. (2012). A cozinha afro-baiana para além do dendê e das pimentas.
Ribeiro, P. H. M. (2009). Comida e religiosidade: dos cultos afro-brasileiros para a história da alimentação brasileira. Semana de Humanidades, 1–6.
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC). (2025, março 15). A influência da culinária africana no Brasil. https://idec.org.br/dicas-e-direitos/influencia-da-culinaria-africana-no-brasil
Da Matta, R. (1987, julho). Sobre o simbolismo da comida no Brasil. O Correio, 15(7), 22.
Woortmann, E. F. (2006). A lógica e a simbólica dos sabores tradicionais. In W. M. C. Araújo & C. Tenser (Orgs.), Gastronomia, cortes e recortes (pp. xx–xx). Editora SENAC.
Castro, Y. (1980). Os falares africanos na interação social do Brasil Colônia. Centro de Estudos Baianos.
Monteiro, C. A., Cannon, G., Moubarac, J.-C., Levy, R. B., Louzada, M. L. C., & Jaime, P. C. (2018). The UN Decade of Nutrition, the NOVA food classification and the trouble with ultra-processing. Public Health Nutrition, 21(1), 5–17.
Nilson, E. A. F., Andrade, R. C. S., Brito, D. A. S., Oliveira, M. L., & Jaime, P. C. (2022). The projected burden of non-communicable diseases attributable to overweight in Brazil from 2021 to 2030. Scientific Reports, 12(1), 22483. https://doi.org/10.1038/s41598-022-26337-6
Nilson, E. A. F., Ricco, R. G. L., Andrade, G. C., Brito, D. A. S., & Jaime, P. C. (2023). Premature deaths attributable to the consumption of ultraprocessed foods in Brazil. American Journal of Preventive Medicine, 64(1), 129–136. https://doi.org/10.1016/j.amepre.2022.07.002
Samuthpongtorn, C., Nguyen, L. H., Okereke, O. I., et al. (2023). Consumption of ultraprocessed food and risk of depression. JAMA Network Open, 6(9), e2334770. https://doi.org/10.1001/jamanetworkopen.2023.34770
Cruz, F. T. da, & Schneider, S. (2010). Qualidade dos alimentos, escalas de produção e valorização de produtos tradicionais. Revista Brasileira de Agroecologia, 5(2).
Poulain, J. P. (2013). Sociologia da obesidade. Editora Senac São Paulo.
Guimarães, T. T., Coutinho, E. A., Gaudereto, B. L., & Coicecao, A. F. (2018). O saber tradicional e dilemas da comercialização de produtos artesanais no Mercado Municipal de Montes Claros, MG. In Anais do 56º Congresso da SOBER. Campinas: SOBER.
Mirasse, J. J. (2010). O consumo de batata-doce de polpa alaranjada entre famílias rurais do nordeste de Moçambique [Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul].
Menasche, R., Mirasse, J. J., & da Cruz, F. T. (2019). O lugar da cultura no debate sobre segurança alimentar e nutricional: um olhar a partir de Moçambique. Vivência: Revista de Antropologia, 1(54).
Meirelles, L. (2004). Soberania alimentar, agroecologia e mercados locais. Revista Agriculturas: experiências em agroecologia, 1, 11–14.
Hobsbawm, E. (2008). A invenção das tradições (C. C. Cavalcante, Trad., 6ª ed.). Paz e Terra.
Giddens, A. (1999). As consequências da modernidade. Editora Unesp.
Cruz, F. T., & Menasche, R. (2012). Alimentos tradicionais, modos de vida e patrimônio. Revista Ateliê Geográfico, 6(3).
Sousa Júnior, V. C. (2009). O banquete sagrado: notas sobre os “de comer” em terreiros de candomblé. Atalho.
Sousa Júnior, V. C. (2014). Comida de santo e comida de branco. Revista Pós Ciências Sociais, 11(21). https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rpcsoc/article/view/2872
Alves, L. C. (2019). Onje: saberes e práticas de cozinha de santo [Tese de doutorado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro].
Souza, V. S. S. (2024). Anatomia, histologia e fitoquímica no escurecimento enzimático do inhame minimamente processado [Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Sergipe].
Rocha, F. L., & Silva, D. O. E. (2024). O inhame dos Palmares é o inhame do Candomblé: um alimento conector com a Yorubalandia. Cadernos Zygmunt Bauman, 12(30). https://doi.org/10.18764/2236-4099v12n30.2022.32
Matos, C. C. S. A., Arantes, L. L., Silva Neto, J. P., & Nogueira, R. G. (2023). Caderno de experiência de pesquisa em sistemas alimentares dos povos tradicionais de matriz africana. Ed. dos Autores.
Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). (2018). Princípios e práticas para educação alimentar e nutricional. https://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/seguranca_alimentar/caisan/Publicacao/Educacao_Alimentar_Nutricional/21_Principios_Praticas_para_EAN.pdf
Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2012). Marco de referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/2017/03/marco_EAN.pdf
Brasil. (2023). Decreto nº 11.821, de 12 de dezembro de 2023. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11821.htm
Brasil. (2024). Decreto nº 11.936, de 5 de março de 2024. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2024/decreto/d11936.htm
Brasil. Ministério da Saúde. (2015). Alimentos regionais brasileiros (2ª ed.).
Altieri, M. A. (2012). Agroecologia, agricultura camponesa e soberania alimentar. Revista NERA(16), 22–32. https://doi.org/10.47946/rnera.v0i16.1362
World Health Organization & Food and Agriculture Organization. (2019). Sustainable healthy diets: guiding principles. FAO.
Mintz, S. (2001). Comida e antropologia: uma breve revisão. Cadernos de Ciências Sociais, 16(47), 31–41.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 CC Attribution 4.0

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.