Conexões culturais de sabores no Candomblé por meio do Milho

Autores

  • Fábio Libório Rocha
  • Cláudia de Oliveira dÀrêde
  • Jaqueline Cristina Mendes Bonifácio Bonne

DOI:

https://doi.org/10.35953/raca.v5i1.194

Palavras-chave:

Milho, Alimento Conector, Gastronomia, Candomblé, Agroecologia

Resumo

O milho, alimento conector com a África yorubá é um ícone nos rituais ancestrais de terreiros de Candomblé no Brasil. A experiência no projeto Economia Agroecológica, Saúde, Soberania, Segurança Alimentar e Nutricional em Terreiros Religiosos de Matriz Africana na Ride-DF, em parceria entre o IFB-Planaltina e a Fiocruz-Brasília, desde 2022, permite identificar o patrimônio cultural africano dentro desta cosmovisão Yorubá do milho, alimento da Orixá Iemanjá. A pesquisa com o olhar permeado pela sociologia de Stuart Hall sobre conexões alimentares com a África, percebe no terreiro a compreensão das hortas comunitárias como espaços virtuosos de formação e promoção da gastronomia saudável por meio do sagrado. As referências adotadas circundam a antropologia da alimentação no terreiro, onde as atividades sociais, culturais e religiosas em torno do milho, integrando uma agroecologia que produz um milharal no terreiro de Candomblé, situam o milho integrado enquanto um alimento conector com a África.

Biografia do Autor

Fábio Libório Rocha

Pós-doutor, Pesquisador Associado do Observatório Brasileiro de hábitos alimentares - OBHA, Fundação Oswaldo Cruz de Brasília

Cláudia de Oliveira dÀrêde

Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (UFBa). Pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz/Brasília

Jaqueline Cristina Mendes Bonifácio Bonne

Antropóloga pela Universidade de Brasília (Unb). Gastrônoma pela Uniceub-Brasília. Pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz/Brasília.

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Publicado

06-09-2024

Como Citar

1.
Rocha FL, dÀrêde C de O, Bonne JCMB. Conexões culturais de sabores no Candomblé por meio do Milho. Rev. Alim. Cult. Amer [Internet]. 6º de setembro de 2024 [citado 3º de novembro de 2024];5(1):71-87. Disponível em: https://raca.fiocruz.br/index.php/raca/article/view/194

Edição

Seção

Artigos