Àwo Fifè Nlá: comida de santo como cultura afrobrasileña

Autores/as

  • Fábio Libório Rocha Centro Universitario del Distrito Federal

DOI:

https://doi.org/10.35953/raca.v3i1.128

Palabras clave:

Comida de santo. Ebó. Cultura Africana en Brasil. Candomblé.

Resumen

Este artículo trata sobre la comida santa del Candomblé, reflexionando sobre su condición de monumento nacional y patrimonio cultural material e inmaterial de Brasil. La comida de santo que constituye el ebó del Candomblé reúne todas las instituciones que conforma una cultura, tanto la cocina, la música, la vestimenta, la religiosidad, un conjunto de cantos en lengua ioruba, que conforman elementos que producen nuestra cultura. Para abordar la temática se realizó un levantamiento bibliográfico de varios artículos y libros científicos con foco en el léxico Comida de Santo, en los diversos Candomblés de nuestro país. Se destacan varias posibilidades de cortes epistemológicos de Frantz Fanon sobre la negación de la cultura negra y se sugiere la fenomenología de la comida santa como una discusión entre autores consagrados, conocidos por el gran público, y otros no, por haber publicado textos muy recientemente. La discusión está guiada por la siguiente pregunta: ¿la comida de santo y el candomblé sirven a una nueva concepción política del Estado brasileño y, por lo tanto, permiten al yoruba como lengua de culto que exige una nueva política pública de identidad nacional? Al comprender la comida de santo, parece que la cultura negra está fuertemente presente en la cocina diaria de los brasileños.

Biografía del autor/a

Fábio Libório Rocha, Centro Universitario del Distrito Federal

Post-doctorado en Psicología Clínica, Profesor de la Universidad Central del Distrito Federal

Citas

Fanon, F. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.

Cacciatore, O. G. Dicionário de Cultos Afro-Brasileiros: com a indicação da origem das palavras. Rio de Janeiro: Forense, 1988.

Coelho-costa, ER. Nos banquetes de candomblé os deuses comem: representatividade mitológica nas comidas de santo. Fortaleza – Ceará: Revista Ágora [ISSN 1982-6737]. Universidade Estadual do Ceará, Santa Cruz do Sul, v. 18, n. 1, p. 78-86, jan./jun. 2016. Disponível em: http://online.unisc.br/seer/index.php/agora/inde.

Bastide, R. O candomblé da Bahia: rito nagô. São Paulo: Companhia das Letras, 1958.

Correia, BCV. Mais que uma oferenda: representações e resistências afro na cozinha brasileira (Recife, 1926-1945). Recife: Dissertação (Mestrado em História Social da Cultura Regional) - Universidade Federal Rural de Pernambuco. 2009.

Balandier, G. Anthropologie politique. Paris: P.U.F., 1969.

Faustino, DM. Frantz Fanon: um revolucionário, particularmente negro. 1ª. ed. São Paulo: Ciclo Contínuo Editorial, 2018.

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN. Ofício das Baianas de Acarajé. Brasília, DF: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 2007. Acessado em:file:///C:/Users/Samsung/Desktop/Artigos%20Comida%20de%20Santo/Dossie_oficio_baianas_acaraje.pdf

Moscovici, S. Representações Sociais: investigações em psicologia social. 11ª ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2004.

Ricoeur, P. Historia y Narratividad. 8ªed. Barcelona: Paidós, 1999.

Cascudo, LC. História da Alimentação no Brasil. São Paulo: Global, 2004.

SOUSA JÚNIOR, VC. Comida de santo e comida de branco. Salvador: UFBA - Revista da Pós-graduação em Ciências Sociais. v.11, n.21, jan/jun. 2014.

Ribeiro Junior, A; Lima, TA. O que comem os orixás nos terreiros de candomblé de nação Ketu de Salvador, Bahia: uma perspectiva etnoarqueológica. Coimbra, Portugal: Mesas luso-brasileiras: alimentação, saúde & cultura. Vol.I. Coleção Digital Pombalina, 2018. Acesso em: https://ucdigitalis.uc.pt/pombalina/item/68116

Santos, FG. Economia e Cultura do Candomblé na Bahia: o comércio de objetos litúrgicos afro-brasileiros - 1850/1937 [online]. Ilhéus, BA: Editus, 2013. ISBN 978-85-7455-446-4. Disponível em: http://books.scielo.org>.

Santos, OJ. O ebó no culto aos orixás. Rio de Janeiro: Pallas, 1993.

Moura, R. Tia Ciata e a Pequena África no Rio de Janeiro. — 2ª edição — Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Dep. Geral de Doc. e Inf. Cultural, Divisão de Editoração, 1995.

Gonçalves, FS.; Oliveira, DC. A comida dos homens e a comida dos espíritos: um estudo sobre práticas alimentares no Candomblé e na Umbanda. Niterói/RJ: artigo do VIII Encontro Nacional de Estudos do Consumo - Universidade Federal Fluminense, 2016.

Cascudo, LC. Dicionário do Folclore Brasileiro. 6ª.ed. ilustrada. São Paulo: Global, 1993.

Carvalho, JJ. A Tradição Mística Afro-Brasileira. In- Revista Religião e Sociedade, Vol. 18, nº. 2, maio de 1998.

Gomes, LB.; MORAES, VS. Comida de santo como atrativo cultural. Recife: artigo do IX Congresso do Núcleo de Pesquisa e Iniciação Científica - NUPIC, Faculdade Frassinetti do Recife, 2014. Disponível em: https://publicacoes.fafire.br/diretorio/nupic/nupic_2013_07.pdf.

Hora, M. Trilhando os sabores da tradição: Percursos gastronômicos de Feira de Santana-BA. Salvador: Segundo Selo, 2021.

Publicado

2022-07-18

Cómo citar

1.
Rocha FL. Àwo Fifè Nlá: comida de santo como cultura afrobrasileña. Rev. Alim. Cult. Amer [Internet]. 18 de julio de 2022 [citado 19 de abril de 2025];3(1):66-87. Disponible en: https://raca.fiocruz.br/index.php/raca/article/view/128

Número

Sección

Artículo