Mudanças no serviço de alimentação coletiva devido a pandemia de COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.35953/raca.v2i2.96Palavras-chave:
Nutricionistas; Serviços de Alimentação; Vigilância Sanitária; Saúde; prevenção de Infecções por Coronavírus.Resumo
As mudanças geradas pela COVID-19 em Unidades de Alimentação e Nutrição do interior de São Paulo - Brasil e seus impactos foram avaliadas através do relato das Nutricionistas. Dos 14 questionários enviados por e-mail, 9 foram respondidos. As nutricionistas deste estudo são brancas (100%), do sexo feminino, possuem idade de 33 ± 6,9 anos, e trabalham a 4,0 ± 5,3 anos na UAN atual e a 5,0 ± 4,1 anos com Alimentação Coletiva. As UANs deste estudo eram institucionais (66,7%), de porte médio (55,6%) e de gestão terceirizada (66,7%). 100% das unidades recebem os equipamentos de proteção individual (máscaras e luvas) das instituições responsáveis e, em 77,8%, os colaboradores utilizavam as máscaras durante todo o tempo de trabalho. Houve mudanças na avaliação da saúde do trabalhador e no recebimento, produção, distribuição de alimentos e produtos de higienização. Em algumas Unidades (33,3%), houve mudança de turno e/ou demissão de colaboradores. Em nenhuma UAN houve contratação. As Nutricionistas relataram ansiedade e angústia na gestão. Conclui-se que as Unidades de Alimentação e Nutrição deste estudo realizaram mudanças adequadas às recomendações frente à COVID-19. Visto as mudanças psicológicas relatadas pelas Nutricionistas, são necessários novos estudos para avaliar/melhorar a saúde mental destas profissionais frente às aflições geradas pela COVID-19.
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