Crise de saúde e comida: impactos do confinamento nos hábitos alimentares da ilha de Mallorca
DOI:
https://doi.org/10.35953/raca.v2i2.83Palavras-chave:
Hábitos Alimentares; Confinamento; Covid 19; Maiorca; PeixeResumo
O objetivo deste artigo é determinar as mudanças e tendências nos hábitos alimentares durante os 99 dias de confinamento estrito na ilha de Maiorca (Espanha) devido à pandemia de Covid 19. A pesquisa é concebida como um estudo exploratório dentro de um trabalho posterior amplo em patrimônio imaterial, antropologia alimentar e cultura de pesca marítima. A obtenção dos dados quantitativos foi realizada a partir de um questionário online (google) a uma amostra não representativa composta por 330 pessoas contactadas pelo WhatsApp e por email através do método bola de neve. O artigo contém 3 seções de análise sobre hábitos de compra, hábitos de consumo e o pescado como produto diferenciado da pesquisa. Os resultados indicam que alguns padrões de oferta e consumo não mudaram significativamente, embora algumas práticas tenham sido alteradas, principalmente aquelas relacionadas à frequência de compra. Além disso, observa-se o surgimento de novos critérios na priorização de produtos na cesta de compras que estejam relacionados às representações de saúde, com a situação de incerteza coletiva e com as condições de acessibilidade e restrição de mobilidade se acentuando durante o período de confinamento. Outros aspectos interessantes do estudo revelam a incidência de maior conscientização quanto ao consumo de produtos locais e orgânicos. Nesse momento de crise, o consumidor prioriza o produto local confiando mais em sua qualidade.
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