Pandemia de SARS-COV-2: a insegurança alimentar e as desigualdades sociais no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.35953/raca.v2i2.79Palavras-chave:
COVID-19, Pandemia, Segurança Alimentar, Políticas de saúde, EquidadeResumo
A pandemia COVID-19 resultou na mais grave crise de saúde pública global do século passado. O SARS-CoV-2 surgiu na China em dezembro de 2019 e, desde então, tem se espalhado rapidamente pelo mundo. Depois da Europa e da América do Norte, o vírus chegou à América Latina. Entre os países em desenvolvimento, o Brasil tem sido o mais afetado pelas causalidades da pandemia, o que é preocupante, uma vez que as disparidades sociais e econômicas podem favorecer sua gravidade. Na tentativa de reduzir a transmissão do vírus, medidas de saúde pública têm sido implementadas pelos estados, apesar da falta de assistência do governo federal brasileiro. A implementação de medidas de distanciamento social e higiene não tem sido possível, principalmente devido às condições sociais desfavoráveis de pessoas economicamente vulneráveis. Desta forma, a pandemia vem expondo as evidências das desigualdades sociais no país o que, por sua vez, aprofunda a crise de saúde pública. Aqui, discutimos evidências de tópicos relevantes que estão influenciando o curso da pandemia no Brasil, incluindo insegurança alimentar, aspectos sociais e questões políticas de saúde pública. A pandemia expôs a necessidade de manter e melhorar a assistência social e a segurança alimentar de grupos vulneráveis, bem como o dano de ignorá-los. Assim, medidas de mitigação mais eficazes devem ser pensadas e aplicadas no Brasil para melhorar o manejo desta pandemia e das próximas.
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